10/10/2007

«148 Computadores com as medidas de coação mais gravosas»








Imagem de um computador algemado


Ontem foi posto em marcha a operação "predador" que consistia em apreender aqueles malandros dos computadores que contém informações pedófilas.

Aos computadores foram constituidas as medidas mais gravosas que existem dentro da moldura penal, ficaram preventivamente detidos na secção central de investigação criminal de alta tecnologia.

O crime de distribuição de conteúdos com pornografia infantil, através da partilha de ficheiros, é punido por lei até cinco anos de cadeia mas não dá direito a prisão preventiva – esta foi alterada no novo Código de Processo Penal apenas para crimes com molduras penais superiores a cinco anos. Ou seja, nenhum dos 80 suspeitos foi para já constituído arguido – a PJ precisa primeiro de reunir provas nas perícias aos 148 computadores –, mas seguramente todos vão aguardar julgamento em liberdade. A prisão preventiva, medida de coacção mais grave, só seria aplicável se em causa estivesse a partilha de ficheiros pedófilos com fins lucrativos – o negócio era um crime punível no anterior Código Penal até cinco anos de cadeia, mas actualmente tem uma moldura penal de um a oito anos.

Há foda-se, já entendi, só iam presos se tivessem uma banca como os lelos nas feiras a vender os dvd's caseiros de violações a bebés, ah pronto, assim já podemos ficar todos mais descansados.

Claro que sabemos que vão ser todos julgados, então a malta não vê no processo casa pia! Escusam vós leitores do cotãozinho pedir que eu fale da relação do Paulo Pedroso com o processo casa pia, não o vou fazer, o pobre coitado foi considerado inocente.

Bem, mas voltando ao assunto "operação predador disco rígido malvado", os coitadinhos desviados, que sabemos bem que vão ser julgados, vão aguardar julgamento em liberdade, já estão entretanto a pensar em fazer novos filmes, surgiram ideias para novos títulos:

"Balbúrdia na Primária"; Artur e os Miudosãomeus; "O Bóbó o construtor: em o Rabo do Tomás";"O gang dos Pedofilões".

Dos 80 arguidos já foram muitos que declararam que estão contentes com o desfecho das apreensões, consideram que foi feita justiça e não queriam ser postos no mesmo saco que a escumalha nacionalista (palavras dos arguidos).

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