29/10/2007

«Fetiche»

«No glúteo»

Professor Bambi:

Júlia de Lagos,

Obrigado por partilhar connosco o seu problema. Desde já devo-lhe dizer que o seu conceito de amor esta errado, vejamos como a Júlia aborda o assunto:

"..quando estamos a fazer amor, diz-me..."

Júlia, você não esta a fazer o amor, por amor de Deus aquilo não é fazer-se o amor. Fazer-se o amor como não existisse o amanhã é dar muitos beijinhos, miminhos, murmurar ao ouvido palavras que caem sempre bem, como o te amo o amo-te, és linda mesmo quando chupas o limão e ele faz uma carreta.

Amor é isto, mesmo que passado uns anos façam juras de morte um ao outro e andem às turras para dividir os bens.

Não querendo ser ofensivo e o mais educado possível, o que o seu marido sonha é como uma bela puta, meretriz da calçada da avenida das descobertas com que possa fantasiar todas as suas obscenidades.

Não tolere tais coisas, hoje é o "é bom não é?", amanhã é o "estás a gostar não estas minha vaca?" depois de amanhã esta amarrada a uma cadeira e ele esta-lhe a meter um saco de plástico na cabeça, sustendo-lhe a respiração e levando com o chicote nas maminhas praticando lá aqueles fetiches do Belzebu que hoje em dia fazem...

Não tolere minha amiga, faça-se de dura, contorne o problema, faça-lhe ver que em vez do "toma todo no cu da querida" à Tomás Taveira ele pode dar uma de tio e dizer: "tome, tome lá todo no glúteo da Becas", é sexo da elite.

Não se preocupe se o seu companheiro não diz nada após ejacular, preocupe-se antes quando ele começar a arrotar.

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