06/01/2008

«Mon cherri do Quénia»


Meus amigos, já há uns dias andava-me aqui a remoer se falava ou não do que me transmite o problema Quénia.

Várias coisas me fizeram ponderar se deveria ou não despejar tudo o que me vai na alma, apesar de ser um assunto delicado pelo qual podem começar com os rótulos do recismo e do medo do desconhecido, algo vulgarmente conhecido como a «xenofóbia».

Também não falei ainda porque não queria tirar o protagonismo ao nosso Presidente da República que tão enérgico tem estado desde o 25/12/2007.

Bem passando ao assunto de cocó que é o Quénia, não haja duvida que não existe nada melhor do que estar a jantar e a ver as noticias descansado, a cear com a família, e ver uma cambada de indivíduos munidos com facas, catanas, metralhadoras, etc...

Aquela merda é pior que um filme 3D, parece que vão sair do televisor.

As metralhadoras eu sei para que servem, servem para protegerem-se dos ladrões, agora as facas e catanas fico com dúvidas. Devem ser para cortar o bolo rei para o Dr. Eníbel comer.

O que me custa mais nisto tudo é que por muito que se fale do homem e da sua evolução não consigo descortinar nada de civilizacional naquela gente que corre os 100 metros para ver quem arranca a cabeça do outro mais depressa.

Aquilo é o caos.

Estranho ainda mais será que nós, que tivemos aqui a Cimeira da Europa- África estejamos muito caladinhos agora.

Devem estar neste momento a fazer aquilo que o Guterres também fez quando lhe falaram na questão do Ghana que envolvia o trabalho infantil na actividade piscatória.

Guterres na altura disse que nunca tinha ouvido falar de nada daquilo, «o quê? As familias vendem os seus filhos por 100 euros para irem ser explorados para a pesca? Ai, eu não sei nada disso!»

Coitado o homem anda lá pelos África e não sabe de nada, foda-se quer dizer, um gajo basta ligar a puta da televisão para ver toda a merda que se passa por lá, documentários não faltam e tudo, e vem-me o «matemático do iva» dizer que não sabe nada...

É que gozam «sentido ordinário da palavra em brasileiro» na nossa cara.

Dois para amanhã vem o Mário Soares dizer que nem sabia que jesus andava descalço como o tom sawyer queres ver!

Esses e outros senhores que fazem crer que são os defensores dos direitos do homem estão-se bem cagando para o que se passa por lá e se eles se matam todos uns aos outros.

Por exemplo a América não se lembra de ir para lá intervir e restaurar a democracia como fez no Iraque, e como tão bem faz quando lhe convém desde 1945.

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